Morte de Dom Eugenio entristece católicos
O corpo do cardeal dom Eugenio Sales está sendo velado na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro do Rio de Janeiro. Sales morreu na noite de ontem (9), vítima de um infarto, enquanto dormia em sua casa no bairro do Sumaré. O papa Bento XVI enviou um telegrama ao arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, expressando “pêsames” pela morte do cardeal.
Na correspondência, o papa ressalta a “longa vida de dedicação à igreja” . Em nota, a presidente Dilma também exaltou a preocupação social que marcou a trajetória do religioso.
“O cardeal dom Eugenio Sales deixa seu nome inscrito na história da Igreja Católica pelo relevante papel que desempenhou em toda a sua vida. Em sua trajetória, a preocupação social sempre esteve associada ao trabalho eclesiástico, como bem sintetizam as campanhas da Fraternidade, uma de suas iniciativas que marcam a ação da Igreja em todo o Brasil”, diz.
De acordo com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, durante o velório, haverá missa de duas em duas horas. Sales deverá ser sepultado na cripta (local da igreja onde são enterrados os sacerdotes) da catedral amanhã (11), quando seu irmão, dom Heitor Sales, voltar de uma viagem à Europa.
Dom Eugenio Sales era o cardeal mais antigo da Igreja Católica, título que lhe foi concedido em 1969, pelo papa Paulo VI. Sales foi arcebispo de Salvador no final da década de 60 e se tornou arcebispo do Rio de Janeiro em 1971. Ele ficou no cargo até 2001, quando já com 80 anos teve seu pedido de renúncia aceito pelo papa João Paulo II.
Íntegra do telegrama do papa Bento XVI:
“Recebida a triste notícia do falecimento do venerado cardeal Eugenio de Araujo Sales, depois de uma longa vida de dedicação à igreja no Brasil, venho exprimir meus pêsames a si e aos bispos auxiliares, ao clero e comunidades religiosas, e aos fiéis da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que por três décadas teve nele um intrépido pastor, revelando-se autêntica testemunha do evangelho no meio do seu povo.
Dou Graças ao senhor por ter dado à Igreja tão generoso pastor que, nos seus quase 70 anos de sacerdócio e 58 de episcopado, procurou apontar a todos a senda da verdade na caridade e do serviço à comunidade, em permanente atenção pelos mais desfavorecidos, na fidelidade ao seu lema episcopal: Impendam et superimpendar (Gastarei e gastar-me-ei por inteiro por vós).
Enquanto elevo fervorosas preces para que Deus acolha na sua felicidade eterna este seu servo bom e fiel, envio a essa comunidade arquidiocesana, que lamenta perda dessa admirada figura, à Igreja no Brasil, que nele sempre teve um seguro ponto de referência e de fidelidade à Sé Apostólica, e a quantos tomam parte nos sufrágios animados pela esperança da ressurreição, uma confortadora bênção apostólica.”
“O cardeal dom Eugenio Sales deixa seu nome inscrito na história da Igreja Católica pelo relevante papel que desempenhou em toda a sua vida. Em sua trajetória, a preocupação social sempre esteve associada ao trabalho eclesiástico, como bem sintetizam as campanhas da Fraternidade, uma de suas iniciativas que marcam a ação da Igreja em todo o Brasil”, diz.
De acordo com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, durante o velório, haverá missa de duas em duas horas. Sales deverá ser sepultado na cripta (local da igreja onde são enterrados os sacerdotes) da catedral amanhã (11), quando seu irmão, dom Heitor Sales, voltar de uma viagem à Europa.
Dom Eugenio Sales era o cardeal mais antigo da Igreja Católica, título que lhe foi concedido em 1969, pelo papa Paulo VI. Sales foi arcebispo de Salvador no final da década de 60 e se tornou arcebispo do Rio de Janeiro em 1971. Ele ficou no cargo até 2001, quando já com 80 anos teve seu pedido de renúncia aceito pelo papa João Paulo II.
Íntegra do telegrama do papa Bento XVI:
“Recebida a triste notícia do falecimento do venerado cardeal Eugenio de Araujo Sales, depois de uma longa vida de dedicação à igreja no Brasil, venho exprimir meus pêsames a si e aos bispos auxiliares, ao clero e comunidades religiosas, e aos fiéis da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que por três décadas teve nele um intrépido pastor, revelando-se autêntica testemunha do evangelho no meio do seu povo.
Dou Graças ao senhor por ter dado à Igreja tão generoso pastor que, nos seus quase 70 anos de sacerdócio e 58 de episcopado, procurou apontar a todos a senda da verdade na caridade e do serviço à comunidade, em permanente atenção pelos mais desfavorecidos, na fidelidade ao seu lema episcopal: Impendam et superimpendar (Gastarei e gastar-me-ei por inteiro por vós).
Enquanto elevo fervorosas preces para que Deus acolha na sua felicidade eterna este seu servo bom e fiel, envio a essa comunidade arquidiocesana, que lamenta perda dessa admirada figura, à Igreja no Brasil, que nele sempre teve um seguro ponto de referência e de fidelidade à Sé Apostólica, e a quantos tomam parte nos sufrágios animados pela esperança da ressurreição, uma confortadora bênção apostólica.”
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