quarta-feira, 11 de maio de 2011


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Nova Presidência da CNBB toma posse no final da Assembleia

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49ag_presidencia2011-2015A CNBB elegeu, entre ontem e hoje, sua nova Presidência para dirigir a entidade no próximo quadriênio (2011-2015). Esta será a 15ª Presidência da CNBB que, no próximo ano, comemorará 60 anos.
O novo presidente, cardeal Raymundo Damasceno Assis, foi eleito no segundo escrutínio com 196 votos. Atual arcebispo de Aparecida, que acolhe pela terceira vez a Assembleia da CNBB, dom Damasceno acumula a experiência de dois mandatos como secretário geral. Até julho, ele é também o presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam).
O vice-presidente, dom José Belisário da Silva, também se elegeu no segundo escrutínio com 215 votos. Dom Belisário é arcebispo de São Luís, no Maranhão, e presidiu, nesta Assembleia dos Bispos, a Comissão das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, aprovadas pouco antes de iniciar o processo das eleições.
O secretário geral, dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo da prelazia de São Felix (MT) foi o único, até agora, a ser eleito no primeiro escrutínio. Ele teve 202 votos. Integrou, no ano passado, a Comissão das Diretrizes para a formação presbiteral e, neste ano, foi membro das Comissões das Diretrizes para a Evangelização.
A missa da sexta-feira, 13, última da Assembleia, será presidida pelo novo presidente da CNBB, ladeado pelo vice-presidente e pelo secretário, além dos novos presidentes das 12 Comissões Pastorais da CNBB, também eleitos na Assembleia.
A posse da nova Presidência ocorre na sexta-feira, 13, pela manhã, na sessão de encerramento da 49ª Assembleia da CNBB, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho, no pátio do Santuário Nacional de Aparecida. Após a posse, a Presidência dará sua primeira coletiva de imprensa.

quinta-feira, 5 de maio de 2011


Nosso Bispo- DOM SERGIO KRZYWY
A caminhada de Dom Sergio Krzywy
Nascido em 30 de junho de 1952, em Palmeira (PR). Cursou o primeiro grau no Educandário da Imaculada Conceição de Maria, em Palmeira, e no Seminário dos Padres Estigmatinos, em Rio Claro e Ribeirão Preto (SP); o segundo grau nos Colégios Agrícola Estadual Getúlio Vargas e Estadual José Nogueira dos Santos, em Palmeira. Obteve o diploma de licenciatura plena em Psicologia (1974-1978) pela Faculdade de Complementação Filosófica no Seminário de Filosofia da Congregação dos Padres Estigmatinos (1978), em Campinas (SP). É bacharel em Teologia (1980-1983) pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Fez mestrado em Teologia (1992-1994), com especialização em Antropologia Teológica, no Teresianum Pontifícia Faculdade de Teologia, em Roma.

Foi ordenado presbítero no dia 18 de dezembro de 1983, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Palmeira, por Dom Antônio de Sousa, CSS, bispo diocesano de Assis. 

Exerceu os seguintes ministérios e cargos: vigário paroquial (1983-1987) e pároco (1987-1988) da Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Paraguaçu Paulista (SP) – diocese de Assis; membro do Colégio de Consultores (1987-1992) e do Conselho Diocesano de Presbíteros (1989-1992), diocese de Assis; coordenador do Conselho Diocesano de Presbíteros – diocese de Assis (1987-1989); administrador (1991-1992) e vigário paroquial (1996-1997) da Paróquia de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa em Assis; pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Esperança, em Lutécia (SP), diocese de Assis (1989-1991); reitor do Seminário Diocesano São José, em Assis (1990-1992); membro da equipe diocesana de formadores da diocese de Assis (1990-1992 e 1995 -2000); diretor espiritual no Seminário Diocesano de São José, Assis (1985 -1987 e 1995-1997) e no Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos – Província Eclesiástica de Botucatu.
Em Marília (SP) ( 2000-2003); membro do Conselho Diocesano de Presbíteros da Diocese de Assis (1998-2002) e coordenador do mesmo (1998-2000); membro do Colégio de Consultores da diocese de Assis (1998-2003); assessor da Pastoral Diocesana, diocese de Assis (1998-2000); diretor e professor da Escola de Teologia para Leigos(as) da diocese de Assis (1995-2001); vigário paroquial da Catedral Diocesana Sagrado Coração de Jesus, em Assis (1995-1996) e de fevereiro de 2003 até o presente. Atividades docentes: diretor de estudos do Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos, província eclesiástica de Botucatu (1995-1998); professor de Teologia no Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos, província eclesiástica de Botucatu (1995-2003).


segunda-feira, 2 de maio de 2011


Papa João Paulo 2o é beatificado diante de multidão

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O falecido papa João Paulo 2o deu um grande passo para a santidade no domingo, em cerimônia que atraiu cerca de 1,5 milhão de pessoas --a maior multidão reunida em Roma desde seu funeral, seis anos atrás.
"De agora em diante o papa João Paulo será chamado beato", proclamou em latim o papa Bento 16, trajando vestes brancas e douradas e determinando que o dia dedicado a seu predecessor será o 22 de outubro, data da inauguração do pontificado de João Paulo, em 1978.
Depois da leitura da proclamação por Bento, em meio aos aplausos da multidão, foi apresentada uma tapeçaria que mostra o rosto sorridente do beato.
A praça São Pedro estava lotada, e a multidão chegou até o rio Tibre, a mais de meio quilômetro de distância. Os fiéis, muitos deles cantando e carregando suas bandeiras nacionais, avançaram em direção ao Vaticano ainda antes do amanhecer, vindos de todas as direções, para se assegurarem de uma boa posição para acompanhar a missa.
A polícia estimou a multidão na área do Vaticano em cerca de 1,5 milhão de pessoas. Muitos fiéis passaram a noite na praça, enfeitada com cartazes do falecido papa e com um de seus dizeres mais famosos: "Não tenham medo!".
Em sua homilia, Bento 16 louvou João Paulo 2o dizendo que ele tinha "a força de um titã", e afirmou também que ele deu a milhões de pessoas "a força necessária para ter fé".
"Abençoe-nos agora", pediu o papa.
Muitos dos fiéis presentes vieram da Polônia, o país de origem de João Paulo. Dezenas de bandeiras polonesas vermelhas e brancas eram agitadas no meio da multidão, e muitos aplausos foram ouvidos quando um grupo de poloneses soltou uma grande faixa dizendo "Obrigado, Deus", segurada ao alto por balões.
"Estivemos no funeral dele e não podíamos deixar de estar aqui para vê-lo beatificado", falou Janusc Skibinski, 40 anos, que fez uma viagem de carro de 29 horas com sua família, vindo de sua casa perto da fronteira da Polônia com Belarus.
Um lugar de honra foi reservado para a irmã Marie Simon-Pierre Normand, freira francesa que sofria da doença de Parkinson e cuja cura inexplicável foi atribuída à intercessão de João Paulo 2o junto a Deus para fazer um milagre, fato que forneceu a justificativa para sua beatificação.
Depois da proclamação, a freira segurou ao alto um relicário de prata com um frasco de sangue tirado do papa nos últimos dias de sua vida para o caso de ser necessário uma transfusão.
Para que João Paulo 2o possa ser canonizado, o Vaticano terá que atribuir outro milagre à intercessão dele, depois de sua beatificação.
João Paulo foi beatificado no dia em que a Igreja celebra o Dia da Divina Misericórdia, que este ano caiu no 1 de maio, coincidindo com o mais importante feriado de trabalhadores no mundo comunista.
O timing foi irônico, em vista do papel exercido pelo papa polonês na queda do comunismo em seu país de origem e em toda a Europa do leste.
O ex-presidente polonês Lech Walesa, líder do sindicado Solidariedade, também estava na igreja.
A cerimônia de beatificação teve a presença de cerca de 90 delegações oficiais de várias partes do mundo, incluindo membros de cinco famílias reais europeias e 16 chefes de Estado.